Mês de outubro apresentou aumento de 14% em comparação com o mesmo período de 2023.
Mesmo outubro marcando níveis de chuvas
históricos, o calor em Goiás não deu
trégua, impactando diretamente o consumo de energia elétrica, que registrou
crescimento recorde, de acordo com a Equatorial.
Ao todo, o mês registrou um aumento de quase 16% para o
cliente residencial, um avanço de 14% quando comparado ao mesmo período de
2023.
Os dados chamam atenção, uma vez que o período chuvoso
costuma marcar níveis inferiores à épocas de calor, onde as pessoas costumam
recorrer a diferentes formas de se refrescar.
Dentre os
principais vilões está o ar-condicionado, utilizado também para o aquecimento,
sendo um dos aparelhos mais sensíveis às variações climáticas, conforme afirmou
o executivo de faturamento da companhia, Marcos Aurélio Silva.
“Quando as
temperaturas externas estão muito altas, o aparelho precisa trabalhar mais
intensamente para resfriar o ambiente. E, com a umidade causada pelas chuvas,
ele não apenas refrigera o ar, mas também precisa remover a umidade, o que
aumenta consideravelmente o seu gasto de energia”, explicou.
Geladeiras e
freezers também lideram a fama de ‘gastões’, muito devido ao “abre e fecha”
diário, o que pode ocasionar uma sobrecarga no sistema de refrigeração, uma vez
que o ar quente do ambiente entra na geladeira, substituindo o ar frio.
Apesar do
crescimento no consumo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) diminuiu
a bandeira tarifária, antes na cor vermelha durante o mês de outubro, para o
amarelo, visto que as chuvas registraram um impacto direto nos reservatórios
das hidrelétricas do país.
Com isso, o
valor extra cobrado para cada 100 kwh consumidos passa de R$ 7,877 para R$
1,885, impactando diretamente – para o bem, ou para o mal – nas faturas dos
consumidores.
Da redação
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