O Ministério Público de Goiás (MPGO) recorreu das
decisões que revogaram as prisões preventivas dos denunciados por envolvimento
no assassinato de Fábio Alves Escobar Cavalcante e outros homicídios relacionados,
em Anápolis.
Nos recursos, os promotores destacam a necessidade
de manter as prisões para garantia da ordem pública, especialmente pela
gravidade dos fatos, já que os denunciados são suspeitos de cometerem
homicídios em série para encobrir crimes anteriores. O MP ressalta que Carlos
César Savastano de Toledo, denunciado como mandante do crime, permaneceu
foragido por sete meses após a decretação de sua prisão preventiva, sendo
capturado apenas em junho deste ano.
Os recursos apontam que não houve alteração fática
que justificasse a revogação das prisões. O MPGO destaca ainda que a maioria
dos denunciados são policiais militares e teriam praticado os crimes
aproveitando-se dessa condição, o que demonstra maior reprovabilidade das
condutas. As investigações apuraram a prática de oito homicídios em quatro
situações e datas distintas.
Diante disso, o Ministério Público requer, nos
recursos, que o Tribunal de Justiça reforme as decisões que concederam
liberdade aos acusados e restabeleça as prisões preventivas para garantia da
ordem pública e conveniência da instrução criminal.
Os recursos foram apresentados conjuntamente pela
7ª Promotoria de Justiça de Anápolis, pelo Grupo de Atuação Especial no
Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Gaesp) e pelo Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
FONTE: Assessoria de Comunicação Social do MPGO)
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