A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Campinorte e apoio da
Unidade de Inteligência de Uruaçu – 18ª DRP, prendeu uma mulher, no sábado
(30), após a morte da filha de apenas dois meses de idade.
De acordo com as investigações, a mãe da bebê deu entrada
em um hospital da cidade com a vítima já sem vida sob a alegação de um possível
engasgamento, contudo os médicos verificaram que ela estava com diversos sinais
de cor roxa pelo corpo, gerando suspeita. Assim, acionaram a PCGO, a qual
prontamente iniciou investigação sobre o caso.
Solicitada perícia de corpo de delito, restou concluído
que a causa morte da bebê foi decorrente de ação externa e contundente,
diferente do que a mãe havia indicado. A mãe foi conduzida para a delegacia e,
durante sua oitiva, afirmou que morava sozinha e acordou com sua filha morta, a
levando ao hospital imediatamente. Ocorre que, verificadas as imagens de câmera
de segurança do hospital, foi possível verificar que ela chegou no hospital
acompanhada de um homem e de sua filha mais velha.
Ao ser questionada sobre o homem, a mulher disse que ele
seria um primo, porém, após investigações apurou-se que o homem seria o avô da
vítima e pai da autuada, o qual possuía um mandado de prisão por feminicídio
(contra a ex-mulher) em aberto, expedido pelo Poder Judiciário da Bahia.
Testemunhas indicaram que a mãe e o avô da vítima
mantinham um relacionamento incestuoso, resultando nas duas crianças que
apresentavam deficiência devido ao incesto. O homem, pai e avô da bebê morta,
não teve seu nome registrado nas certidões das filhas.
Ele foi encontrado escondido em uma chácara na zona rural
de Campinorte, portando uma arma calibre .22, e morreu após troca de tiros em
ação policial. A mulher segue presa à disposição do Judiciário.
FONTE: Assessoria
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