
Mercados em alerta: tensão entre EUA e China derruba bolsas e valoriza moeda americana no Brasil
O dólar disparou nesta segunda-feira (7), ultrapassando a marca de R$ 5,90, em meio a um cenário de forte aversão ao risco nos mercados globais. O temor de uma guerra comercial entre as maiores economias do mundo pressiona investidores e aumenta o risco de recessão global.
Por volta das 10h30, a moeda americana era negociada a R$ 5,90, refletindo a desconfiança dos investidores. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, seguia em queda, acompanhando o tom negativo das bolsas internacionais.
O que está provocando a alta do dólar?
A tensão começou na última quarta-feira (2), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou planos para impor tarifas de 10% a 50% sobre importações de mais de 180 países. A medida, vista como protecionista, acendeu o alerta para possíveis retaliações.
Na sexta-feira (4), a China reagiu, anunciando tarifas extras de 34% sobre produtos americanos, em resposta aos 34% já aplicados pelos EUA sobre importações chinesas. A escalada do conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo elevou o medo de uma desaceleração global, levando investidores a buscar ativos mais seguros, como o dólar.
Impacto no Brasil e nos mercados
Dólar mais caro: A moeda americana atinge patamares elevados, pressionando inflação e custos de importação.
Bolsa em queda: O Ibovespa segue o tom negativo das bolsas internacionais, com investidores temendo impactos no comércio global.
Risco de recessão: Especialistas alertam que uma guerra comercial prolongada pode frear o crescimento econômico mundial.
O que esperar?
Enquanto EUA e China não chegarem a um acordo, a volatilidade nos mercados deve continuar. Investidores ficam atentos aos próximos movimentos dos governos e a possíveis medidas para conter os efeitos da guerra comercial.
Acompanhe as atualizações para entender como essas mudanças podem afetar seu bolso e os investimentos.
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